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Rihanna e seu ANTi

28 de janeiro de 2016

Assim, de surpresa, depois de vários meses de espera, Rihanna resolveu lançar o tão aguardado 8º álbum, intitulado ANTi (“Enti-ai”).

Bem diferente dos trabalhos anteriores, tanto da Rihanna, como de outros artistas, o trabalho deixou opiniões completamente divididas. Muita gente AMOU, e muita gente ODIOU. Então, como mega fã que sou, resolvi compartilhar a minha visão do trabalho. Segue:

rihanna-anti-album-cover

“NÃO É POP (farofa). Não é “We Found Love 2.0”!
E que ótimo por não ser. Com todas as pistas dadas pela Rihanna, já dava pra perceber que o #‎ANTi‬ teria algo menos pop e comercial. O próprio nome do álbum já diz, os singles lançados antes dele também.

Sinceramente AMEI as músicas dadas como presente por ela. Sinto uma cantora mais crua, apostando na voz, bem mais a vontade com o trabalho.

Não é mesmo um álbum pra dançar na balada, nem pra sair desfilando no meio da rua, mas é um álbum puta bom. Gostoso à beça de ouvir, com letras chicletinhas, batidas envolventes e muito sentimento envolvido.

Achei maravilhosa essa saída da farofa comercial. Mostrou que Rihanna chegou ao patamar em que pode se atrever a experimentar (como já vinha fazendo nos álbuns anteriores – Talk That Talk e Unapologetic) sem perder a qualidade. Não necessariamente um álbum (digo álbum porque ela também está tratando assim) tem que estar em #1 nas paradas para ser bom, temos vários exemplos disso. Acredito que tenha gostado por estar em uma vibe bem parecida com a que o #ANTi apresenta.

Pra mim não foram anos jogados fora com enrolação “pra isso”. Foram anos tentando achar um ponto confortável e seguro em uma carreira longa. Um ponto de pensar em chegar lá na frente e dizer “o que eu fiz na minha carreira de cantora?”. É algo maduro e evoluido.

É perfeito? Logicamente que não. Chega a ser um pouco “repetitivo” (lembrando que não paro de ouvir desde que saiu). Por vezes fico esperando um ápice que não chega, mas acho que entendi que é justamente essa a pegada: “Acende um beck e curte”. A ordem das músicas também me incomodou um pouco… “James Joint” está prematura. (Ui que crítico formado em música – Ñ)

O problema maior do álbum veio antes dele. Parece ter havido uma “Síndrome de Lady Gaga” que supervaloriza o produto jogando as expectativas lá em cima. Quem se manteve tranquilo deve ter gostado, como eu rsrs.

“Ah, mas esse não é oficial”. Eu considero, tendo em vista que foi um presente, ela está chamando de álbum, ter baixado no Tidal (eu consegui ) e tudo mais. Se essas são as faixas descartadas, se há uma segunda parte, se sai até sexta-feira, se tem um código binário dizendo que não acabou, que não é oficial, se é uma jogada para despistar do álbum de verdade, ÓTIMO, QUE DELÍCIA. Manda mais que é lucro. Já amei o que está aí, imagina se a melhor parte está por vir. Será um surto.

Obrigado Rihanna ♥”

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